MINHA CASA
ao amanhecer:
Esfuziantes manhãs.
Na insônia, ou insânia
fotofobicamente acompanho o caminhar da
luminosidade.
Sonolentos - Eu e o silêncio - vamos dormitando;
tentativa de segurar a noite.
A manhã
progride inexorável, desperta-nos:
rainha de sons, brejeira cinética.
É um latido, um pio, um carrilhão atrevido.
Um galo no primitivo estribilho...
É um canto geral.
O silêncio se despede.
Lá do escuro sai a sombra e, num crescendo,
a penumbra.
A noite recua com a luz.
A manhã contagia...
Levanto; saúdo colorida joaninha.
Beijo orvalhados gerânios,
inebrio-me com o ar.
Na insônia, ou insânia
fotofobicamente acompanho o caminhar da
luminosidade.
Sonolentos - Eu e o silêncio - vamos dormitando;
tentativa de segurar a noite.
A manhã
progride inexorável, desperta-nos:
rainha de sons, brejeira cinética.
É um latido, um pio, um carrilhão atrevido.
Um galo no primitivo estribilho...
É um canto geral.
O silêncio se despede.
Lá do escuro sai a sombra e, num crescendo,
a penumbra.
A noite recua com a luz.
A manhã contagia...
Levanto; saúdo colorida joaninha.
Beijo orvalhados gerânios,
inebrio-me com o ar.
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