alegaria

Somos escravos de nos mesmo
Dobramos a cabeças a tirania
São feitores que nos açoitam
O dono da pararia, do mercadinho
Em grau pequeno
A sanguessuga de todo dia
Vivemos mau, comemos mau
E produzimos riquezas
Para deputados e senadores
O Brasil é nosso..
Tão nosso com a carroça e do burro que a puxa
Em quanto o gestor carroceiro bate no dono da carroça
Se o Brasil fosse uma carroça dos brasileiros
Havia cento e oitenta milhões de burros
Um carroceiro gestor
Como passageiros um congresso
Um sem numero de tribunais de Direito
Sem Aplicar a Justiça
Milhes de outros gestores cocheiros
Chicote na mão e um cambada de caronas
Que aos milhões e em algazarra lutado
Matam e morrem por rebenque
Para bater no povo burro
O cocheiro mor quase sempre de porre
É ... e a carroça é dos burro