Amargura poema
Pela janela aberta
o ar morno da noite
invade teu aposento.
aqui fora, o silêncio
faz parceria com o luar
num cósmico duelo
encantadoramente
intimista.
Quietude e fascínio
fazem dueto
com o pulsar
de um coração
perdidamente solitário.
Já cansado de sonhar
Alquebrado olhar distante
O Insinuar surdo de um suspiro
Imperceptível invasor...
Rompe o silencio sepulcral.
Falar de uma alma que agoniza
Lembradas quimeras distantes
O vento morno da madrugada
Acaricia teu corpo
Depois vem contar
Sussurrando o que viu
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